segunda-feira, 31 de outubro de 2011

NOTÍCIAS OUTUBRO/2011


Cientistas descobrem amebas gigantes na Fossa das Marianas
31 de outubro de 2011  17h24


Enquanto a busca por vida extraterrestre prossegue, criaturas que muito bem poderiam ser de outro planeta continuam sendo encontradas nos oceanos da Terra. Nesta semana, cientistas divulgaram terem descoberto gigantescas amebas que podem resistir a metais pesados como, por exemplo, urânio, chumbo e até mercúrio. Além disso, os estranhos organismos que habitam as profundezas dos oceanos resistem a baixas temperaturas e a alta pressão.
A descoberta foi feita pelo Instituto de Oceanografia da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, que fez uma visita até as Fossa das Marianas, o ponto mais profundo do Oceano Pacífico. Lá, cientistas encontraram criaturas unicelulares que podem exceder os dez centímetros de diâmetro e podem sobreviver nas condições mais adversas conhecidas pelo homem, de acordo com o site da National Geographic.
Além disso, as criaturas gigantes podem hospedar em si outros organismos. A descoberta abre caminho para novos estudos sobre a vida terrestre e marinha. Segundo o site da Discovery, ainda há muito espaço nas profundezas dos nossos imensos oceanos para criaturas tão ou mais estranhas que essas.
Os cientistas fizeram a descoberta usando câmeras de alta-definição com iluminação embutida, projetadas especificamente para suportar as pressões do maior e mais profundo oceano da Terra.


Comentário: A diversidade do nosso mundo é magnífica. Sempre fico admirada ao ver notícias como esta, porque é possível observar a “força” que alguns seres têm. Achamos que somos muito fortes, por causa do nosso tamanho, mas não conseguiríamos sobreviver às mesmas condições climáticas que as amebas enfrentam.

Cientistas brasileiros descobrem fóssil de bicho-preguiça de 10 mil anos
29 de outubro de 2011  12h07


Cientistas brasileiros confirmaram ter encontrado fósseis em Minas Gerais de um bicho-preguiça de seis metros de altura, que viveu durante o período Holoceno, há cerca de 10 mil anos, informou neste sábado o jornal "Correio Brasiliense".
"É uma descoberta incrível e de grande valor para a ciência, pois é um mamífero pré-histórico que abre novas e amplas possibilidades de estudo", disse ao jornal o geólogo Carlos Borges, diretor do Museu de Dinossauros da cidade de Uberaba.
Os fósseis, que segundo os especialistas correspondem a um exemplar da espécie Eremotherium laurillardi, foram localizados em uma zona rural de Uberaba por coincidência. O responsável pela descoberta foi o agricultor José Bezerra, morto há dois anos em um acidente de trânsito. Em 2006, Bezerra achou no campo ossos gigantes e por curiosidade decidiu guardá-los.
Em 2009, a história dos ossos gigantes guardados pelo agricultor chegou aos ouvidos dos cientistas do Museu de Dinossauros, que os recuperaram e estudaram com ajuda de uma fundação dedicada à pesquisa.
Segundo os especialistas, que não puderam determinar se o fóssil pertenceu a um macho ou uma fêmea, o exemplar era de um adulto, herbívoro, de seis metros de altura, que podia se sustentar sobre as duas patas traseiras e utilizava grandes garras para pegar folhas e frutas nos galhos mais altos das árvores.


Comentário: Precisamos do passado para entender o presente e imaginar o futuro. Saber como eram as criaturas que habitaram o nosso planeta antigamente é fundamental para que compreendamos as características que percebemos agora em nossa fauna e flora. Muita gente pode achar desprezível o fato de encontrar mais um fóssil; deve-se entender, entretanto, que esse fóssil pode explicar inúmeras questões relacionadas a todos os seres.

Brasil e Inglaterra firmam acordo para pesquisar doenças tropicais
24 de outubro de 2011  09h09


A Fapesp e o laboratório Glaxo SmithKline Brasil (GSK) assinaram na última sexta-feira, em São Paulo, uma carta de intenção que prevê aporte compartilhado de recursos para apoio a pesquisas sobre doenças tropicais no Estado de São Paulo. As informações são da agênciaFapesp.
O documento foi assinado pelo presidente da Fapesp, Celso Lafer, e pelo diretor da GSK para a América Latina e o Caribe, Rogério Rocha Ribeiro. A cerimônia teve ainda a participação do ministro da Saúde do Reino Unido, Simon Burns, do diretor-presidente da Fapesp, Ricardo Renzo Brentani, e do cônsul-geral britânico, John Dodrell.
A colaboração foi estabelecida no âmbito do Projeto Trust in Science, iniciativa internacional do laboratório que também envolve, no país, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
"Há alguns anos a FAPESP se empenha na dimensão da internacionalização, seja por meio do aumento das cooperações com o setor privado, seja a partir de acordos de interesse comum entre nações. Este documento se insere nesse esforço e prevê o estabelecimento de mecanismos de apoio a projetos de interesse mútuo para o avanço do conhecimento sobre doenças tropicais relevantes para a saúde pública no Brasil e no mundo", afirmou Lafer.
Ribeiro afirmou que a GSK identificou algumas áreas terapêuticas de interesse que poderão ser consideradas futuramente nas chamadas de propostas. "As principais áreas de interesses da GSK são as doenças negligenciadas, doenças crônicas, doenças metabólicas, diabetes e doenças respiratórias. A ideia é abrir ainda mais esse leque", disse.
De acordo com ele, o objetivo é apoiar a pesquisa acadêmica em projetos de ciência aplicada, que eventualmente levem ao desenvolvimento de medicamentos, vacinas e produtos, que possam ter grande impacto na saúde pública.
"Nosso sonho é que essa cooperação nos leve, por exemplo, a alguma nova molécula que tenha impacto não só no Brasil e na América Latina, mas em todo o mundo, fazendo com que a pesquisa brasileira beneficie todo o planeta", disse.
O documento prevê que a GSK será responsável por dar apoio financeiro, especificar áreas temáticas de interesse para empresa e irá cooperar com a Fapesp na publicação de chamadas de propostas. O laboratório oferecerá ainda contribuição técnica para o trabalho e se dispõe a realizar esforços para construir boas relações de longo prazo com a comunidade paulista de pesquisa.
A Fapesp será responsável por fornecer suporte financeiro em proporção igual às contribuições da GSK e cooperar com o laboratório na seleção de propostas de pesquisa na regulamentação de direitos de propriedade intelectual. A Fundação também organizará o processo de chamadas de propostas e a administrará os financiamentos para os pesquisadores responsáveis pelos projetos aprovados, além de acompanhar os relatórios de resultados.


Comentário: É disto que o Brasil precisa. Incentivo à pesquisa, incentivo a uma parcela da população que é profissional e tem grande potencial. Sabemos que muita gente boa está perdida por aí. Físicos têm que se contentar com a licenciatura – que é muito importante – e, muitas vezes, acabam frustrados com a falta de disponibilidade de produção de pesquisas e contribuições tecnológicas. Ótima iniciativa!

Estudo: QI pode aumentar ou diminuir durante a adolescência
19 de outubro de 2011  20h12  atualizado às 20h23


O Quociente de Inteligência (QI) das pessoas pode aumentar ou diminuir significativamente ao longo da adolescência, segundo um estudo publicado nesta quarta-feira pela revista científica Nature. O QI é uma medição padronizada sobre a habilidade cognitiva das pessoas e sua capacidade para aprender que se utiliza, entre outros objetivos, para prever conquistas educacionais e perspectivas trabalhistas futuras. Até agora se pensava que era uma capacidade estável, mas este estudo demonstra que existe a possibilidade de ocorrer uma variação considerável do QI.
A professora Cathy Price e sua equipe do University College de Londres fizeram uma avaliação com 33 adolescentes saudáveis em 2004, quando tinham entre 12 e 16 anos, e repetiu as provas quatro anos mais tarde. Nos dois casos, os adolescentes foram avaliados através de testes e ressonâncias cerebrais. O estudo constatou que, entre 2004 e 2008, o QI tinha aumentado ou diminuído de maneira significativa em alguns deles.
Alguns jovens tinham melhorado sua atuação em até 20 pontos na escala padrão de medição da inteligência e, em outros, no entanto, tinha diminuído na mesma proporção. O estudo calculou o QI verbal de cada um dos adolescentes, que incluía medição da linguagem, aritmética, conhecimento geral e de memória, e também sua inteligência não verbal, mediante a identificação de elementos desaparecidos em uma imagem ou a resolução de um quebra-cabeça visual, entre outras provas.
Além disso, os pesquisadores analisaram as ressonâncias magnéticas realizadas para ver se também houve mudanças significativas no cérebro, e concluíram que a relação era clara. Um aumento da inteligência verbal estaria relacionado com o aumento da massa cinzenta em uma área do hemisfério cerebral dominante, que é ativada com a linguagem articulada. Já uma maior capacidade não verbal se relaciona a um aumento da densidade da massa cinzenta no interior do cerebelo, que está associado ao movimento das mãos.
Os pesquisadores também concluíram que um aumento da inteligência verbal não tem relação com o da não verbal. De acordo com a professora Price, não está claro por que o QI aumenta ou diminui tanto em algumas pessoas e, embora possa depender de uma capacidade tardia ou precoce de aprendizagem, não se descarta que a educação do adolescente tenha um papel determinante.


Comentário: O nosso corpo realmente é bastante complexo. Em meio à fase da adolescência acontecem modificações que nem percebemos, as quais afetam muito as nossas relações e conquistas futuras. A mudança no nível do QI é apenas uma delas e é considerável saber que ele pode baixar, assim como a maturidade de algumas pessoas.

Homem recebe duplo transplante de mãos nos EUA
14 de outubro de 2011  17h01  atualizado às 17h19


Um homem que recebeu um incomum transplante duplo de mãos em um hospital de Boston, nos Estados Unidos, destacou nesta sexta-feira sua alegria diante da perspectiva de poder tocar seu neto pela primeira vez. Richard Mangino, 65 anos, perdeu suas quatro extremidades devido a uma infecção em 2002. Depois de uma cirurgia de 12 horas com uma equipe de 40 pessoas no hospital Brigham and Women's, famoso por ser pioneiro nos transplantes de rosto, o paciente teve implantadas duas mãos doadas.
Em suas primeiras declarações, Mangino agradeceu a família do doador. "Minha família e eu choramos a perda de seu familiar. Me sinto honrado e constrangido pela emoção. Obrigada por este presente tão incrível", disse em comunicado. No entanto, Mangino afirmou que sua maior emoção era a felicidade ante a perspectiva de retomar uma vida mais normal e, sobretudo, pela possibilidade de brincar com seus netos.
"O único milagre pelo qual rezei, desde que meu neto mais velho nasceu, Trevor, foi poder ter o sentido do tato novamente. Tocar o rosto dele e de Nicky, fazer carinho no cabelo deles e ensiná-los a lançar a bola. Para mim, isso seria um milagre", afirmou em comunicado. "E hoje esse milagre se tornou realidade. Estou eternamente agradecido", completou.
Até agora este homem, pai de três filhos, utilizava prótese e havia conseguido dirigir um carro, tocar guitarra e usar um computador. Contudo, tudo isso não era fácil. O paciente disse ao The Boston Channel que a perda de um membro pede que uma pessoa tenha de um quarto a um terço mais energia. "Portanto, se alguém perde quatro extremidades, é previsível que um dia normal seja como quatro dias para mim", explicou.
O transplante envolveu uma delicada conexão de pele, tendões, músculos, ligamentos, ossos e tecido vascular. Até agora, foram realizados apenas 21 transplantes duplos em todo o mundo, desde que especialistas franceses realizaram a primeira intervenção do tipo na cidade de Lyon em 2000, segundo o registro internacional de transplante de mãos.
"Os resultados até agora foram de um sucesso assombroso", disse Simon Talbot, chefe da equipe de cirurgia que operou Mangino, à emissora de televisão MSNBC. No entanto, Mangino necessitará de meses de terapia e levará quase meio ano para recuperar o sentido do tato, afirmou.


Comentário: As mãos. Quem dá valor a elas? Quem pensa nas mãos em meio ao caos que nos cerca? Pois é, perda as mãos e sinta falta delas. Esse homem atingiu a felicidade por poder tocar em seu neto e ter a sensibilidade, o tato. Que alegria! Temos de agradecer a ciência por seus estudos e avanças, que garantem a realização de sonhos como esse.

Evolução biológica do ser humano permanece rápida, diz estudo
07 de outubro de 2011  17h24  atualizado às 17h55


Cientistas canadenses afirmam que a espécie humana permanece evoluindo biologicamente a um ritmo relativamente rápido, contradizendo a ideia de que as mudanças ficaram mais lentas com a modernidade, segundo um estudo da Universidade de Québec, em Montreal (UQAM), divulgado esta sexta-feira.
A descoberta desmente o senso comum, segundo o qual o ser humano moderno teria detido sua evolução biológica para dar lugar a um desenvolvimento cultural ou tecnológico, destacou a universidade. Os cientistas da UQAM, Emmanuel Milot e Denis Réale, da cátedra de pesquisa em ecologia comportamental, e Francine Mayer e Mireille Boisvert, do Departamento de Ciências Biológicas, analisaram os registros paroquiais durante 140 anos (entre 1799 e 1940) de L'isle-aux- Coudres, um município às margens do rio Saint-Laurent que hoje tem 1,3 mil habitantes.
Em pouco mais de um século, a idade média das mães ao darem à luz seu primeiro filho passou de 26 para 22 anos. Em consequência desta mudança, as mulheres tiveram mais filhos durante seu período reprodutivo, o que, segundo os cientistas, teria representado para elas uma adaptação ao meio, segundo artigo publicado na revista PNAS (The Proceedings of the National Academy of Sciences).
"É uma forma de seleção natural. Quando as mulheres passaram a ter filhos mais cedo, tiveram em número maior", explicou Emmanuel Milot. "Assim, sua representação genética foi aumentando com o tempo. (...) Mas isto demonstra que a mudança genética ainda é possível. Pode, inclusive, acontecer muito rapidamente, em algumas gerações", acrescentaram.
Os cientistas da UQAM colaboraram com Fanie Pelletier, da Universidade de Sherbrooke, e Dan Nussey, da Universidade de Edimburgo, no Reino Unido. "Segundo os dados que temos, descobrimos que entre 30% e 55% da variação na idade da primeira reprodução se explica pela diferença genética e muito pouco pelo ambiente familiar", afirmou Pelletier.
De acordo com outro estudo, liderado pelo pesquisador canadense Philip Awadalla, da Universidade de Montreal, e publicado em junho na revista Nature Genetics, o ritmo da evolução humana é mais lento do que se pensava até o momento, com umas sessenta novas mutações genéticas transmitidas pelos pais aos seus filhos, ao invés de 100 a 200.
O genoma humano conta com 6 bilhões de moléculas portadoras de informação genética, os nucleotídeos. Pai e mãe transmitem, cada um, 3 bilhões ao filho. Um erro em um único nucleotídeo pode levar a uma mutação genética.
Comentário: Antigamente, as mutações ocorriam por necessidades que prevaleciam nos ambientes em que cada ser vivia. Hoje ainda é assim, mas creio que outros fatores também contribuam para a modificação. Os padrões humanos têm mudado e com eles a evolução também pode ser modificada.

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

NOTÍCIAS - SETEMBRO 2011


Pássaro considerado extinto há 150 anos reaparece na Nova Zelândia
29 de setembro de 2011  15h07  atualizado às 15h18

Todos os dias dezenas de espécies entram para as listas que trazem os animais ameaçados de extinção. Apesar dos esforços de biólogos e cientistas, é muito mais comum entrar no grupo do que o contrário. Cintudo, nesta semana, ambientalistas, biólogos e cientistas da Nova Zelândia confirmaram o "ressurgimento" de uma espécie de pássaro considerada extinta há mais de 150 anos.
As pistas da sobrevivência do New Zealand Storm Petrels, ou apenas Storm Petrels, surgiram em 2003, quando um grupo de pesquisadores avistou um exemplar isolado em meio a um grande grupo de outros pássaros.
Foi cogitada a existência de uma espécie semelhante, afinal, os cientistas consideraram pouco provável que os pássaros passassem tanto tempo em reprodução contínua sem serem percebidos. Mas, foi exatamente o que aconteceu e a confirmação veio através do DNA comparado entre exemplares empalhados em museus e um Storm Petrel vivo.
Desde então, ambientalistas trabalham para que a descoberta resulte no financiamento de medidas para a proteção da espécie, porém, o Departamento de Conservação diz que o Storm Petrel vai ficar alocado em uma categoria que recebe uma verba relativamente baixa, em virtude do desconhecimento do tamanho da população das aves.


Comentário: Sem dúvida este é um caso raro, visto que é quase irreal isso que aconteceu. A partir dessa questão podemos concluir que nosso filhos, netos e bisnetos não conhecerão inúmeras espécies que fazem parte da fauna atual, lastimável.  


Bocejar pode ser mecanismo para resfriar cérebro, diz estudo
23 de setembro de 2011  07h21  atualizado às 09h39


Bocejar pode ser um mecanismo de resfriamento do cérebro, sugere um estudo realizado na universidade de Princeton, nos Estados Unidos. A pesquisa reforça a tese de que a temperatura dos cérebros é regulada com a troca de calor com o meio ambiente por meio dos bocejos.
Os pesquisadores documentaram a frequência dos bocejos em 160 voluntários no estado americano do Arizona durante um verão e um inverno. Eles concluíram que as pessoas tendem a bocejar duas vezes mais no inverno, quando a temperatura externa é muito menor do que a dos seus corpos. Isto porque o ar mais quente do verão, quando a temperatura é parecida com a dos corpos, não proporcionaria tanto alívio para cérebros superaquecidos.
Andrew Gallup, que liderou a pesquisa, diz que a temperatura cerebral é influenciada pela quantidade de processamentos que o cérebro tem que fazer, a temperatura do sangue e a velocidade com que este sangue corre pelo órgão. Ele diz que cérebros superaquecidos também causam a sensação de tontura, o que explicaria porque bocejamos quando estamos com sono.
"Quando sua temperatura é mais alta você tende a se sentir mais cansado. Pouco antes de dormir, a temperatura do seu corpo é a mais alta do dia", diz ele. Ele diz que o estudo "é o primeiro que mostra que bocejos variam de acordo com a estação do ano".
"As implicações são intrigantes, não só em termos de conhecimento básico de fisiologia, mas para entendermos melhor doenças como esclerose múltipla e epilepsia, que são geralmente acompanhadas por bocejos frequentes e disfunção termorregulatória." Um estudo anterior em ratos, publicado no ano passado e que teve a participação de Gallup, indicou que os bocejos são deflagrados pelo aumento rápido na temperatura do cérebro, que diminui após a atividade.


Comentário: Finalmente temos uma explicação para o bocejo. É uma ação que sempre realizamos e não sabemos porquê, claro que não muda muito a nossa vida, mas temos que encarar o estudo como uma contribuição para a ciência, que é a base de muitas descobertas benéficas.

Grupo leva pontes para macacos à área urbana de Porto Alegre
17 de setembro de 2011  18h43

Voluntários em Porto Alegre (RS) irão instalar no domingo pontes para a travessia de animais silvestres na zona sul da cidade. Integrantes do Programa Macacos Urbanos - um grupo formado por biólogos, veterinários e outros defensores da natureza - irão pendurar sobre ruas do bairro Lami duas pontes que foram criadas para ajudar na movimentação de macacos bugios.
As duas novas estruturas vão se somar a outras sete que já estão em uso. Antes da iniciativa, os bugios eram atropelados, eletrocutados nos fios da rede elétrica ou atacados por animais domésticos. Apesar de pensadas para os macacos, as pontes também têm ajudado outros animais, como gambás e ouriços, de acordo com Renata Pfau, bióloga voluntário do programa.
Segundo ela, há registros fotográficos - feitos por câmeras escondidas - e também relatos de moradores sobre a utilização das pontes pelos animais. O grupo começou a instalação das estruturas em 1995 e depende, principalmente, da venda de camisetas para conseguir recursos financeiros. O programa é vinculado à Universidade Federal do Rio Grande do Sul e a ação de domingo é aberta à participação da comunidade, começando às 14h na Estrada Passo da Taquara.
Vitória no Ministério Público
Além de criar alternativas para a travessia de animais em zonas urbanas, o grupo de voluntários conseguiu obrigar a Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE) a encapar os fios elétricos que ameaçavam a vida dos bugios. Após abrir uma denúncia no Ministério Público por maus tratos aos animais com o argumento de que a companhia possuía a tecnologia necessária para evitar o eletrocutamento de animais, mas não a utilizava, a CEEE ficou obrigada a isolar os fios em todas as áreas onde há registro de morte, queimaduras ou perda de membros nos animais devido a choques elétricos.
Inspiração
O Programa Macacos Urbanos prestou consultoria ao Parque Estadual das Fontes do Ipiranga, em São Paulo, que enfrentava um problema semelhante ao da zona sul de Porto Alegre. Bugios do Zoológico de São Paulo atravessavam uma grande avenida para circular entre o zoo e o parque e muitos foram atropelados na via. Hoje, duas passarelas conectam as áreas e ajudam bugios e preguiças a se movimentar com segurança.




Comentário: O espaço que antes era dos animais, agora esta sendo destruído e até mesmo em locais como o Lami são necessárias medidas como esta. Achei a iniciativa bastante positiva e creio que teremos menos mortes de macacos a partir dela.

EUA: reprodução de tubarão gigantesco surpreende motoristas
09 de setembro de 2011  20h18  atualizado às 20h50


Um gigantesco tubarão pré-histórico, de vários metros de comprimento e em posição de ataque pôde ser visto nesta sexta-feira em uma das principais estradas da Flórida para desconcerto dos motoristas, que não acreditavam no que estavam vendo.
Tratava-se da maquete de um Carcharodon megalodon, uma espécie extinta de tubarão que se acredita ter habitado o planeta há vários milhões de anos. O Museu de Ciência e Descobrimento de Fort Lauderdale (Flórida) estava levando a maquete para suas instalações no alto de um enorme trailer sem tapá-la com nenhum tipo de capa, segundo explicou um responsável da instituição.
O megalodon é considerado como um dos predadores mais poderosos que já existiram e os cientistas acreditam que podia superar com facilidade os 15 m de comprimento.
Esse museu deve instalar a gigantesca maquete como parte de uma exposição sobre a "Flórida Pré-histórica" em um novo centro que inaugurará em novembro próximo e que lhe permitirá duplicar seu espaço, no qual também se poderá observar fósseis das maiores tartarugas que já existiram, com mais de quatro metros de comprimento.
"Os visitantes também poderão dar um passeio em um hidrodeslizador sem sair do museu, experimentar ventos com força de furacão no olho da tempestade, escavar na busca de fósseis, observar um confronto entre um gato de dentes de sabre e um mamute imperial ou aprender como proteger os Everglades", explicaram os responsáveis do museu.
http://www.google.com.br/url?sa=t&source=web&cd=1&ved=0CCMQFjAA&url=http%3A%2F%2Fnoticias.terra.com.br%2Fciencia%2Fnoticias%2F0%2C%2COI5340001-EI8145%2C00-EUA%2Breproducao%2Bde%2Btubarao%2Bgigantesco%2Bsurpreende%2Bmotoristas.html&ei=ycaHTqijOsa_gQfj-rn6Cg&usg=AFQjCNH23jPe_bwTqWNnTzR5EMzKSoe3OQ 


Comentário: Continuando o assunto da extinção: nosso descendentes só conseguirão ter acesso às imagens dos animais que vivem hoje, assim como ocorrerá com a flora. Achei essa iniciativa muito boa, porque permite um contato direto e surpreendente do público para com o ser desconhecido.